A microcânula consiste em uma espécie de agulha, porém, com uma diferença fundamental, não possui ponta. O orifício por onde o produto é liberado fica logo acima da do seu final.

Sua característica permite que ela não dilacere os tecidos de modo a não causar lesões nos vasos e tecidos. A microcânula, ao traçar o caminho da área a ser preenchida, vai liberando o produto no trajeto de volta. Ou seja, ao sair, a cânula vai deixando preenchida a região almejada.

A quantidade de polimetilmetacrilado — PMMA, produto definitivo para implantes líquidos — liberado por meio de orifício, vai depender somente da pressão feita sobre o êmbolo e o período em que a cânula fica no local orifício. O domínio da técnica é muito importante, pois o implante deve ser sob a forma de cilindro, como um risco, e, jamais em forma de esferas. Quando isso ocorre, pode vir a formar uma cápsula fibrosa ao redor do produto, levando ao sugimento de um corpo arrendondado e enrijecido.